Não existe
solidão
No meu
momento presente,
Agora é
silêncio.
O silêncio
dos amigos,
Do lar
Do trabalho
Do dia.
O silêncio
mais fustigante
É o do sono
Pois até a
noite silencia
além do que deveria
Pra eu
dormir...
Se assim não fizer
Não durmo!
Pois tudo em
mim está inquieto.
O silêncio
é tão massacrante
Que não
consigo lembrar
Da cantiga
dos banzeiros da minha meninice.
A única
lembrança
Que o sossego
que hoje tenho
Não apagou
Foi a das brancas
areias
Da praia de minha infância
Que Cantavam
aos meus pés
Ao correr
atrás das gaivotas.
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