segunda-feira, 21 de julho de 2014

POETAR

Estava estacionado
Na contra mão da sobrevivência,
Quando por um instante
Elevei-me ao plano superior da existência...



Estando lá pude ver:
Uma praia,
Um rio
E um sol.
A praia era a rua da minha casa,
O sol era um olhar, não sei de quem!

O rio... Foi algumas lágrimas que o fizeram existir.
O sol brilhava igual ao olhar de criança
Quando está aprendendo a engatinhar.

O rio descia dos olhos
De quem havia acordado pela manhã, bem cedo,
E viu-se só outra vez.

A praia...
Ah! A praia
Era o santuário dos imortais
Que dançavam ao ritmo dos ventos,
Pintavam nuvens e arco-íris
E poetavam ao infinito do azul celeste.

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